A lingua morna apoquenta
o paladar
frio.
A lingua, morta, afugenta
os cala
-frios.
O sopro, arde, enfurece
cor
anil.
Os olhos, pálpebras, se derretem
como
rio.
O café,
preto, prato, prumo,
escurece
desafio.
O café,
negro, n'agua, nado
reaquece
o pavio.
O olhar,
atento, alento, sento e
alisa
o quadril.
Interrogo, feito, fato
ao poeta, deito, mato,
verso e prosa
acaricio.
(Bruno Silva, 19/05/12)
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