entre parágrafos

entre para
A menina beija o menino e
de repente em dois minutos de toques
estão eles despojados na proxima sentença:
a oração torna-se pecaminosa.
Os versos amontoados entre dedos.
Parágrafos seminus
preenchidos de pensamentos vis.
Numa linha o gosto do beijo
noutra o sabor da traição.
Eis a história se enveredando
em seus enredos e suas fantasias
indomáveis.
Eis a doce sentença da vida
repleta, fantástica, poética.
Disposta a escorrer traiçoeiramente
pelas brechas dos dedos.

2 comentários:

Ricardo Thadeu (Gago) disse...

poesia entre parágrafos
palavras que abrem portas e pernas

muy bien, Bruno

até

Augusto Andrade disse...

Muito bom...

...bela descrição de um caso, talvez, por acaso!


Abraços.